Sou implicante. A partir do momento que eu pego implicância com alguma coisa, não tem nada que me faça parar. Eu tento me controlar, desviar o pensamente, sabe como é? Mas lá vem ela, fica batendo minha porta e me dizendo - abre os olhos, abre os olhos! - maldita implicância. Me lembro da primeira vez que eu ouvi Adele. Era inverno de 2008, o último episódio da 2° temporada da série Skins. A cena, em questão, trazia Cassie, uma das protagonistas, sendo abandonada por um desconhecido, ela saia correndo após acordar com o apartamento vazio ao som de Hometown Glory. Desde então, sempre que tocava no meu Ipod essa música, linda, eu tinha uma vontade enorme de sair correndo por aí, uma sensação de libertação, não somente pela música, pela letra, mas por tudo que ela me trazia, pelas lembranças do seriado e por tudo o que a cena em questão representou para mim. Uma cena linda, linda, linda. Eu sou assim, tenho essa coisa com músicas, filmes, livros. Tenho ciúmes, sabe? Porém, como o mundo decidiu descobrir Adele, todas as pessoas ficaram sabendo quem ela era, e quando digo "todas as pessoas" falo de todos os tipinhos mesmo. Bom, infelizmente a mídia faz isso, mas pior do que isso é ter uma música, com uma letra tão bonita, usada, citada, por uma situação tão falsa, tão armada, como aconteceu com uma das músicas dela, ao meu redor. Infelizmente, hoje ao escutar toda e qualquer música da Adele, ou só de ouvir falar, meu corpo todo sente náuseas. É uma vontade horrível de alguma forma colocar para fora uma pequena porcentagem do que eu passo a sentir. É uma pena. E este sou eu, e minha maneira de ignorar tudo que eu causei.
José L.
Confesso a vc que eu implico com certas pessoas e coisas. Adele eu peguei implicância com ela desde que começaram a dizer que ela seria a voz que substituiria Amy Winehouse. E eu como amo a Amy, e acho que Adele não tem muito a ver com o estilo da Amy, comecei a implicar com ela... rs
ResponderExcluirBeijocas