Quem era ela? O que fizeram à ela? Ele nunca soube o motivo de tanta tristeza, embora ela quisesse ser feliz, não conseguia, felicidade era demais, simplesmente demais. Era aos poucos, dividida em milhões de pedaços, fragmentada, irregular, insólita. Um frágil quebra-cabeças do qual não se tinha nem metade das peças. E não sei se doeu, se dói ou se ainda vai doer. O que fizeram comigo? O que fizeram à ela? O que fizeram a nós? Nada. Foi apenas o incontrolável.
José L.
*Texto escrito em novembro de 2009.
O incontrolável dá medo.
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